Ícone do jornalismo, Cid Moreira morre aos 97 anos no RJ
O jornalista, locutor e apresentador Cid Moreira morreu nesta quinta-feira (3), aos 97 anos. Ele estava internado em um hospital em Petrópolis (RJ), informa a RECORD NEWS. A causa do óbito ainda não foi divulgada. Nascido em Taubaté (SP), Cid Moreira deu início à sua trajetória profissional aos 15 anos, quando começou a trabalhar como contador na rádio Difusora da cidade. Sua voz marcante e de timbre grave chamou a atenção, levando-o a ser convidado para atuar como locutor pouco tempo depois. Formado em contabilidade, em 1947, mudou-se para a capital paulista e foi trabalhar na rádio Bandeirantes. Naquele período, também atuou como locutor oficial na campanha política de Ademar de Barros, um dos proprietários da emissora. Em 1951, Cid foi contratado pela rádio Mayrink Veiga, permanecendo por 12 anos e consolidando-se como uma das principais vozes do rádio brasileiro. Durante esse período, também trabalhou em produções cinematográficas, narrando documentários e atuando em filmes, como Angu de Caroço (1955) e Traficantes do Crime (1958). Sua voz tornou-se icônica nos jornais de cinema, que eram exibidos por todo o país. Em 1969, Cid Moreira alcançou projeção nacional ao se tornar âncora do Jornal Nacional, da Rede Globo, programa que apresentaria por quase três décadas, até 1996. Ele dividiu a bancada com Hilton Gomes na estreia do jornal e, em sua última edição, esteve ao lado de Sérgio Chapelin.