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Polícia Civil prende executores do assassinato de “Zé Gavião” em Aripuanã e Rondonópolis

O suspeito ainda acabou confessando a execução de Willian Matheus Pereira Soldera ocorrida no último 08 de outubro, também em Aripuanã. Segundo ele, a motivação seria a mesma.

Polícia Civil prende executores do assassinato de “Zé Gavião” em Aripuanã e Rondonópolis
Polícia Civil prende executores do assassinato de “Zé Gavião” em Aripuanã e Rondonópolis (Foto: Reprodução)

A Polícia Judiciária Civil em Aripuanã, com apoio da Delegacia de Juína e da Delegacia de Roubos e Furtos de Rondonópolis, cumpriu dois mandados de prisão e dois de busca e apreensão, contra indivíduos ligados à execução de José Espaton, vulgo “Zé Gavião”, conhecido garimpeiro na região, morto com diversos tiros numa conveniência de Aripuanã no dia 28 de setembro.

Conforme apurado pelo Juína News, o executor do crime, Ithalo Deillor Silva Ferreira, foi preso numa quitinete, no centro, com um revólver calibre .38, grande quantidade de munição e drogas. Aos policiais, ele confessou a execução e afirmou que veio para a cidade no intuito de fortalecer uma facção criminosa, que seria contrária ao grupo do qual supostamente José Espoton faria parte. O suspeito ainda acabou confessando a execução de Willian Matheus Pereira Soldera ocorrida no último 08 de outubro, também em Aripuanã. Segundo ele, a motivação seria a mesma.

Já na cidade de Rondonópolis/MT, em apoio à Delegacia de Aripuanã/MT, policiais civis da DERF/ROO localizaram e capturaram Genilson Dos Santos E Santos Ferreira, que teria dado apoio logístico a integrantes da facção criminosa em Aripuanã. O investigado é apontado como responsável por alugar as casas usadas por seu comparsa Ithalo na cidade. Após preparar o terreno para Ithalo, ele fugiu do município.

Além da dupla, a Polícia Civil também realizou a prisão de Jhennifer Vitória Pares Silva, que estava na quitinete junto com Ithalo. Contra ela havia um mandado de prisão definitiva expedido pela 5ª Vara Criminal de Sinop/MT, por tráfico e associação para o tráfico, no total de 10 anos de reclusão.

Os presos foram encaminhados para as respectivas delegacias, onde foram interrogados e passarão por audiência de custódia. Em seguida, serão transferidos ao sistema prisional. As investigações continuarão a fim de identificar outros indivíduos ligados aos crimes e responsabilizar todos que de qualquer forma tenham participado dessas execuções.

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