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Homem que matou desafeto por briga em jogo de baralho há 30 anos é condenado

De acordo com os autos, o crime ocorreu por volta das 16h30 do dia 28 de outubro de 1989.

Homem que matou desafeto por briga em jogo de baralho há 30 anos é condenado
Homem que matou desafeto por briga em jogo de baralho há 30 anos é condenado (Foto: Reprodução)

Valter Alves Paulino foi condenado pelo Tribunal do Júri a 10 anos de prisão pelo homicídio de Gentil de Almeida ocorrido há mais de 30 anos em Cuiabá. Foi estabelecido o regime inicialmente fechado, porém a juíza Mônica Catarina Perri Siqueira, da 1ª Vara Criminal de Cuiabá, concedeu o direito dele recorrer em liberdade.

A sessão de julgamento ocorreu na tarde dessa quarta-feira (14). O Conselho de Sentença reconheceu a materialidade do crime, a autoria e também a qualificadora de recurso que dificultou a defesa da vítima.

“Reconheceu que o acusado agiu o domínio de violenta emoção, logo em seguida à injusta provocação da vítima. Em decorrência, ficou prejudicada a votação do quesito referente à qualificadora do motivo fútil”, citou a magistrada.

Foi considerado também que “o comportamento da vítima contribuiu para a prática delitiva, ao provocar o acusado, proferindo palavras de baixo calão à sua mulher”.

A sentença foi publicada ainda ontem (14) e a pena foi definida em 10 anos em regime fechado, com direito de recorrer da sentença em liberdade.

O caso

De acordo com os autos, o crime ocorreu por volta das 16h30 do dia 28 de outubro de 1989, na rua General Camisão, com a rua Comendador Henrique, no bairro Dom Aquino, na capital.

O suspeito e a vítima tiveram uma discussão por causa de jogo de baralho em que estava apostada uma pequena quantia em dinheiro. Valter usou um revólver e matou e matou Gentil com 3 tiros nas costas.

Em depoimento, a ex-mulher do suspeito disse fugiu depois do crime e ela teve vários "dissabores e prejuízos", pois não tinha muitas condições de acompanhá-lo nas fugas, até que o deixou.

A denúncia foi recebida em abril de 1993 e a pronúncia em agosto de 2003. O processo chegou a ser suspenso por um período. Valter só foi preso no dia 31 de outubro de 2019, ou seja, 30 anos após o crime, no estado de Rondônia.

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