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'Ela está irreconhecível', afirma mãe de jovem queimada pelo namorado em MT

“Na mensagem, ela dizia que tinha acontecido uma tragédia com os nossos filhos. Que Juliana estava internada em estado grave porque ele tinha ateado fogo na casa”, lembrou a mãe em entrevista essa semana.

'Ela está irreconhecível', afirma mãe de jovem queimada pelo namorado em MT
'Ela está irreconhecível', afirma mãe de jovem queimada pelo namorado em MT (Foto: Reprodução)

Mãe da jovem Juliana Valdivino da Silva, 18, que teve 90% do corpo queimado após sofrer uma tentativa de feminicídio, no dia 9 de setembro, em Paranatinga (373 km ao sul de Cuiabá), contou que foi informada do crime pela mãe do suspeito e que, ao visitar a filha no Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), não a reconheceu. A jovem segue internada e o estado é grave. O suspeito, Djavanderson de Oliveira Araújo, 20, também se queimou e foi hospitalizado.

No dia seguinte ao crime, Rosicléia Magalhães da Silva, mãe de Juliana Valdivino da Silva, 18, recebeu uma ligação da sogra da vítima contando que havia acontecido uma tragédia.

“Na mensagem, ela dizia que tinha acontecido uma tragédia com os nossos filhos. Que Juliana estava internada em estado grave porque ele tinha ateado fogo na casa”, lembrou a mãe em entrevista essa semana.

Assim que soube do crime, a mãe saiu do Acre, onde reside com a família e veio a Cuiabá, onde a filha está internada. No local, ela conta que teve dificuldades de reconhecer a filha.

“O corpo inteiro dela está queimado, só não queimou a cabeça. Minha filha tinha um cabelo grande e por ter queimado, o hospital cortou. Ela está outra pessoa”, contou.

As suspeitas são de que Djavanderson de Oliveira Araújo, 20, tenha cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento. Ele também está internado e teve 50% do corpo queimado. Na terça-feira (17), ele teve a prisão preventiva decretada e está sob custódia no hospital.

A mãe da vítima espera que o suspeito seja devidamente punido e não fique pouco tempo preso. “Eu não acho justo ele ser preso, condenado, passar de 1 a 2 anos e dizer que cumpriu a lei. Eu não acho justo".

Segundo o delegado da Polícia Civil de Paranatinga, Gabriel Conrado de Souza, os policiais ouviram o frentista do posto, que vendeu o produto inflamável ao rapaz. Ele reconheceu Djavanderson e disse que o acusado comprou R$ 13 de álcool no local.

“Ele vai até sua casa, alicia Juliana para que ela vá até o local e ateou fogo no corpo dela. No momento em que ele ateou fogo nela, ele acabou se queimando também”, narrou o policial.

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