Operação Golpes S.A prende grupo criminoso que fez vítimas em 11 estados
As ordens judiciais foram cumpridas por equipes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, Garra e Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da Polícia Civil goiana junto com a Delegacia Regional de Cáceres.
A Operação Golpes S.A., da Polícia Civil de Goiás, cumpriu nesta quinta-feira (29.08), com apoio da Polícia de Mato Grosso, mandados de prisão e de buscas em Cáceres contra investigados pelos crimes de fraude eletrônica, associação criminosa e lavagem de capitais.
Foram cumpridos 24 mandados de prisão e 24 de busca e apreensão em Cáceres (MT) e outras seis cidades de Goiás - Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Caldas Novas, Piracanjuba e Firminópolis. Também foram bloqueadas mais de 240 contas bancárias dos investigados.
As ordens judiciais foram cumpridas por equipes da Delegacia Estadual de Investigações Criminais, Garra e Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes da Polícia Civil goiana junto com a Delegacia Regional de Cáceres.
A investigação de Goiás desarticulou um grupo criminoso especializado na prática de diversas modalidades de estelionato, como o falso número, golpe do intermediário, falso aluguel, e falso boleto; e ainda identificou a lavagem de capitais, mediante sucessivas transações financeiras.
Foram identificadas 25 vítimas em 11 estados e no Distrito Federal, o que confirma a atuação nacional do grupo criminoso altamente especializado.
A Polícia Civil goiana apontou que os criminosos formavam quatro núcleos distintos:
. Núcleo da engenharia social, responsável pelo contato com as vítimas e aplicação das fraudes;
. Núcleo dos “conteiros”: responsáveis por fornecer, mediante aluguel, contas bancárias para recebimento dos valores obtidos fraudulentamente;
. Núcleo de lavagem de capitais: responsáveis por fornecer contas bancárias e executar as sucessivas transações financeiras;
. Núcleo captador: responsável por integrar, agindo como elo, todos os demais núcleos, sem que uns tivessem contato com os outros.
Após o cumprimento dos mandados, os presos foram encaminhados a unidades prisionais nos respectivos estados e permanecem à disposição do Poder Judiciário.
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