Câmara de Sapezal aprova abertura de Comissão Processante para apurar denúncias de corrupção contra Valcir Casagrande
Com 5 votos a favor e 3 contrários, a criação da comissão marca um novo capítulo na política local, com possível impacto para a gestão municipal.
<p>Em uma sessão ordinária nesta segunda-feira (11), a Câmara Municipal de Sapezal aprovou a abertura de uma Comissão Processante para investigar denúncias de corrupção contra o prefeito Valcir Casagrande, do partido União. Com 5 votos a favor e 3 contrários, a criação da comissão marca um novo capítulo na política local, com possível impacto para a gestão municipal. </p><p>A decisão veio após o advogado Paulo Grisoste protocolar um documento com dez acusações que incluem possíveis irregularidades e danos ao erário público na administração Casagrande. A sessão foi marcada por intensos debates, e a aprovação foi garantida com votos favoráveis dos vereadores Ailton Monteiro (PP), Ronaldo Oliveira (Pode), Joilson Assunção (PSDB), Dra. Zildinei Panta (PL) e Eliston do Papagaio (PL). Os vereadores Márcio Bonifácio (Republicanos), Luizinho Motorista (PP) e Mauro Galvão (PP) foram contrários à abertura da investigação, enquanto o presidente da Câmara, Antônio Rodrigues (PP), estava preparado para votar apenas em caso de empate. </p><p>A comissão terá como presidente o vereador Eliston Guarda (PL), Joilson Assunção (PSDB) como relator e Márcio Bonifácio (Republicanos) como membro. Este grupo é agora encarregado de avaliar as acusações de corrupção, apurando se os atos apontados configuram crime de responsabilidade ou improbidade administrativa.</p><p>Conforme o regimento da Câmara, a comissão tem um prazo de até 90 dias para realizar a apuração das denúncias e apresentar um parecer, que poderá recomendar a cassação do prefeito Valcir Casagrande. Entre as denúncias, destacam-se suspeitas de contratações indevidas e possíveis favorecimentos com recursos públicos, que teriam causado prejuízo aos cofres municipais. </p><p>Se confirmadas as irregularidades, o prefeito poderá enfrentar consequências políticas e judiciais significativas, incluindo a possibilidade de perda de mandato.</p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p>
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