Pais, alunos e servidores protestam contra transferência de turmas para outra escola

A medida atinge os alunos que farão o 2° e 3° ano em 2025, com intuito de ceder as vagas para os estudantes do 5° e 6° ano do ensino fundamental da rede municipal.

<p>Servidores, pais e alunos da Escola Estadual Ernandy Maurício Baracat, em Várzea Grande, fizeram uma manifestação na manhã desta segunda-feira (11), em frente a unidade localizado no bairro Nova Fronteira. O ato é em protesto pela decisão da Secretaria de Educação de Mato Grosso (Seduc) em transferir estudantes das turmas do 1° e 2° ano para a Escola Estadual Elizabeth Maria Bastos Mineiros. </p><p>Segundo o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) de Várzea Grande, a comunidade escolar foi surpreendida na última sexta-feira (8) com uma convocação feita pela direção do colégio, para a realização de uma reunião extraordinária sobre as transferências dos alunos para a outra escola estadual, localizada no bairro São Mateus. A medida atinge os alunos que farão o 2° e 3° ano em 2025, com intuito de ceder as vagas para os estudantes do 5° e 6° ano do ensino fundamental da rede municipal.</p><p>Suleimar Campos Lima, mãe de 3 alunos do colégio, disse a mudança do local foi repentina. Ao , ela disse que foram comunicados pela direção da escola que teriam entre segunda e terça-feira para pegar a transferência dos filhos. </p><p>“Além de longe, tem que atravessar a avenida Filinto Müller, e também fica perto da BR essa escola. Se for de ônibus, quem garante a segurança dos nossos filhos? Tem muitos pais que vão trabalhar e dependem dos ônibus já passam por apuros, imagina os adolescentes”, declara a mãe.</p><p><img src="/public/images/09482-2024-11-11.jpg"></p><p><br></p><p>Já para Irene Macena da Silva, que tem um filho especial e é moradora do bairro, disse que os pais e a comunidade não podem cruzar os braços diante do que classificou como “desmando” do Estado e município e chamou a decisão de “absurda”. </p><p>“Alunos matriculados nas escolas estaduais tendo que sair para que os alunos do município entrem. Por que não tem outra escola no município para receber esses estudantes? Um absurdo tirar os direitos dos alunos de estudarem perto de suas casas”, disse indignada.</p><p><br></p><p><img src="/public/images/56977-2024-11-11.jpg"></p><p><br></p><p>O Sintep também ressaltou a secretaria não fez um diálogo prévio com a comunidade escolar sobre as transferências. A decisão foi tomada de forma unilateral e comunicada via e-mail direcionado à escola. </p><p>Nossa reportagem tentou entrar em contato com a assessoria da Seduc, mas até a publicação desta matéria não hove retorno sobre a mudança. O espaço segue aberto para os devidos esclarecimentos.</p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p>