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Brasil participa de estudo internacional sobre educação infantil

Em maio deste ano, a fase de pré-teste do estudo IELS foi finalizada no país, com a participação de 30 escolas públicas e privadas de três regiões brasileiras .

Brasil participa de estudo internacional sobre educação infantil
Brasil participa de estudo internacional sobre educação infantil (Foto: Reprodução)

<p>O Brasil participa, pela primeira vez, do International Early Learning and Child Well-Being Study (IELS), criado pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), instituição que reúne países e parceiros para potencializar o crescimento econômico global. </p><p>O levantamento internacional tem o objetivo de avaliar conhecimentos sobre linguagem, raciocínio matemático, autorregulação e habilidades socioemocionais de crianças de 5 anos. </p><p>Os resultados podem servir como apoio para o Brasil criar políticas públicas efetivas para a primeira infância e, ainda, ajustar as estratégias áreas da saúde, educação e proteção social. </p><p>Em nota, o diretor de Educação e Competências da OCDE, Andreas Schleicher, ressaltou o interesse do Brasil em participar do IELS e o compromisso com a melhoria da educação infantil do país.</p><p>“O estudo IELS da OCDE é fundamental para entender como as trajetórias futuras das crianças são moldadas nos primeiros anos, por meio do desenvolvimento de habilidades iniciais em alfabetização, cálculo, resolução de problemas e empatia.” </p><p>Fase de teste </p><p>Em maio deste ano, a fase de pré-teste do estudo IELS foi finalizada no país, com a participação de 30 escolas públicas e privadas de três regiões brasileiras (Norte, Nordeste e Sudeste), com amostra de cerca de 350 estudantes da pré-escola. </p><p>Em maio do próximo ano, o estudo será ampliado para 250 escolas de 100 municípios. A versão completa do estudo avaliará cerca de 3 mil crianças da pré-escola. </p><p>No Brasil, o estudo é liderado pela parceira da OCDE, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal. A entidade atua pela promoção do desenvolvimento da primeira infância. Em nota, a CEO da fundação, Mariana Luz, afirmou que o estudo será fundamental para que o Brasil trace estratégias voltadas para a redução das desigualdades educacionais. </p><p>“A frequência à pré-escola influencia positivamente a trajetória escolar e está associada a melhores resultados nas etapas seguintes, além de ser um fator de proteção essencial para crianças em situação de vulnerabilidade social.” </p><p>Países participantes </p><p>Os dados comparativos sobre as habilidades iniciais das crianças ajudam os países a identificar melhor os fatores que promovem ou dificultam a aprendizagem precoce das crianças. </p><p>Nesta, que a é segunda edição do estudo internacional sobre aprendizagem precoce e bem-estar infantil, o Brasil é o único país participante no Hemisfério Sul. Além do Brasil, serão avaliadas crianças de Holanda, Inglaterra, Estônia, Azerbaijão, Emirados Árabes, Singapura, Bélgica e República Checa. </p><p>A primeira edição do IELS, realizada em 2018, registrou dados de três países: Reino Unido, Estados Unidos e Estônia. </p><p>Metodologia </p><p>No Brasil, o estudo será coordenado pelos pesquisadores Mariane Koslinski e Tiago Bartholo, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A interação com as crianças será feita a partir de brincadeiras e histórias com auxílio de tablets [dispositivo eletrônico portátil, com tela sensível ao toque] e acompanhamento presencial de um pesquisador. </p><p>Tanto na fase de pré-teste quanto na próxima, em maio, além das crianças, a avaliação do IELS é feita por meio de escuta e aplicação de questionário sobre o desenvolvimento das crianças às famílias e profissionais das redes de educação infantil pública, privada e conveniada. </p><p>A aplicação completa do IELS no Brasil custará cerca de R$ 13 milhões e terá com apoio de instituições como Serviço Social da Indústria (Sesi), B3 Social, Fundação Itaú Social, Fundação Lemann e Fundação Lia Maria Aguiar, entre outras. </p><p>O diretor superintendente do Sesi, Rafael Lucchesi, ressaltou a relevância do IELS, afirmando que levantamento é o primeiro estudo em larga escala direcionado ao desenvolvimento infantil e possibilitará ampliar a compreensão sobre a infância brasileira. </p><p>O relatório final será divulgado em março de 2026.</p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p><p> </p>

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